sábado, 11 de outubro de 2014

Galápagos

Terminei um texto que rasgou a pele da minha alma
Que revelou em mim vulcões escondidos
Que me fez reolhar o mundo e me repensar
E criei novas fontes de águas  além dos olhos
Me redescobri ainda mais intensa
E por ser tão intensa, me quero mais leve
Agora vago flutuando essa semana pós o ponto final
E cuido para todo o mar revolto em meu sangue
Não extrapole para territórios distantes
Nao importa a tartaruga
E sim o meu abismo
Galápagos




3 comentários:

  1. o abrir da cortina nos rasgará também
    e usaremos a cena para costurar os pontos
    e a água dos olhos para lavar as feridas
    e a cortina fechará quando chegarmos na base do abismo

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  2. Eu vi esta peça ontem. Me tocou. Chorei agora ao relembrá-la.
    Pq, sim, não importa a tartaruga, mas o meu abismo.
    O texto é excelente, os atores ótimos. E a música. ah, me atravessou tb, pela força. Parabéns. De novo!

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  3. Obrigada George e Debora!
    Galapagos foi e é muito forte pra mim =)
    que sejamos sempre atravessados! beijos

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