Ao lado dele ela reflete toda a sua vida. Como ser leve na
estação? Quando escolhemos parar e ficar. E como ficar? E ela chorava porm não conseguir
ser o que quer, ser o que é, por pura covardia. Por não se calar para não sofrer. Mas
sofrer é também o silêncio. Então sai para a janela da sala, onde vê as
estrelas.
Ó estrelas dai-me uma resposta! Uma que me conforte e que
estejam todas as soluções. As estrelas estão ali vendo tudo tanto tempo. Mas ela
tem medo das respostas. Porque não está preparada para encarar. Mas quando
estamos?
E deita na rede para lembrar de outras dores. E como não se
repetir. Como dizer as coisas na medida? Como se faz para parar na estação e lá
ficar? Como nadar no fundo desse oceano? Enquanto isso ele dorme ileso. Nunca saberá do todo que é ela.
E tudo o que queria era que seu sorriso comparado com um
bater asas de borboletas, fosse mesmo um voo. Porque é mais intensa que pode. E
mesmo que foge, é impossível escapar.
Volta para a cama, fecha os olhos, mas... E gostaria muito
que ele acordasse. E gostaria muito que ele a visse de lado, costa nua e a
acariciasse na calada da madrugada.
Quanta água existe entre dois oceanos? Porque lidar com suas
questões é abrir uma porta de medos dentro de seu coração. Entende que só somos
movidos por afetos. E somos capazes de inventa-lo em rios escassos para nos
iludir de amor.
Desiste e bebe água. Tenta fazer o máximo de barulho
possível para ele acordar. E como alguém pode dormir pesado ao lado de uma
mulher inquieta? E se sente muito disponível para ele. Isso a torna pequena. Mas
não consegue agir diferente, porque espera a melhor hora para dar fim ao
silencio. Com todas as implicações que a comunicação tem.
E tudo o que ela queria ouvir era o "não". Você Não tem razão. Você Não vai sair por essa porta. Você Não é responsável por isso. Não é você. Não é verdade que eu não te quero. Não!
Em busca de um "não" ela tentou todos os "sim".
Que para viver o presente é preciso desapegar do passado e só assim teremos futuro.
E enquanto eu espero uma reviravolta, se é que ela virá, escuto, escuto, escuto música, pianos, o que me faz acalmar.
Nessa história queria ser eu também escritora e mudar todos os perfis de personagens.
E precisou ouvir palavras deles. Palavras tão cruéis, precisou ouvir para ter certeza que não estava sofrendo por ilusão. precisou ouvir para entender que não estava insana. E demora para aceitar as palavras. Resiste. Encontra desculpas para ele. Encontra desculpas para ela. Mas as palavras foram tão cruéis, porrada invisível, dores reais, reverberam no corpo ao longo dos dias, a cada segundo. Um dia vai passar, junto com a saudade. Ou não.
Se isso fosse uma ficção, escreveria um lindo final, uma grande virada, com todas as carruagens e sinos e céu estrelado com uma lua de fazer chorar.
Ele bateria em sua porta e se abriria como nunca, e mostraria sua alma
e ela retribuiria com o todo que ela é...
se fosse ficção... ela nem estaria escrevendo essas palavras...
E agora sinto medo de chegar em casa. A conhecida sensação do peito apertado, o coração agressivo.
E o choro...
A vontade de voltar atrás... O arrependimento de um ato que era pura lealdade
E a pergunta da dúvida.
E o medo se espalha do rio pro mar.
Eu chego no limite, ligo querendo receber resposta, sabendo que ela não virá.
Mais uma vez... Sou eu... Sou eu? Sou.
E tudo o que ela queria ouvir era o "não". Você Não tem razão. Você Não vai sair por essa porta. Você Não é responsável por isso. Não é você. Não é verdade que eu não te quero. Não!
Em busca de um "não" ela tentou todos os "sim".
Que para viver o presente é preciso desapegar do passado e só assim teremos futuro.
E enquanto eu espero uma reviravolta, se é que ela virá, escuto, escuto, escuto música, pianos, o que me faz acalmar.
Nessa história queria ser eu também escritora e mudar todos os perfis de personagens.
E precisou ouvir palavras deles. Palavras tão cruéis, precisou ouvir para ter certeza que não estava sofrendo por ilusão. precisou ouvir para entender que não estava insana. E demora para aceitar as palavras. Resiste. Encontra desculpas para ele. Encontra desculpas para ela. Mas as palavras foram tão cruéis, porrada invisível, dores reais, reverberam no corpo ao longo dos dias, a cada segundo. Um dia vai passar, junto com a saudade. Ou não.
Se isso fosse uma ficção, escreveria um lindo final, uma grande virada, com todas as carruagens e sinos e céu estrelado com uma lua de fazer chorar.
Ele bateria em sua porta e se abriria como nunca, e mostraria sua alma
e ela retribuiria com o todo que ela é...
se fosse ficção... ela nem estaria escrevendo essas palavras...
E agora sinto medo de chegar em casa. A conhecida sensação do peito apertado, o coração agressivo.
E o choro...
A vontade de voltar atrás... O arrependimento de um ato que era pura lealdade
E a pergunta da dúvida.
E o medo se espalha do rio pro mar.
Eu chego no limite, ligo querendo receber resposta, sabendo que ela não virá.
Mais uma vez... Sou eu... Sou eu? Sou.
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