terça-feira, 23 de setembro de 2014

Abri um corte no tempo/espaço
Construí um terreno interno 
De vozes dissonantes
E quis o que não poderia
Sofri pelo o que não teria
Ao chegar no portão de casa
Após um longo dia
Nao entendia
Abri meu olhar
Enxerguei com os cantos dos olhos
Dei novos passos
Capinei um novo espaço
Deixei entrarem
Me reciclei
Me peguei chorando e rindo de novo
Me questionei
Mas não parei
Não paro
Vou além
E se ausente forem
Falo até sozinha
E o ciclo faz voltar algo
Que não se pode compreender no agora
O ciclo cíclico cicla
E nõa se pode compreender agora
Fragmentos de uma figura
Que se completa lá na frente


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