E quando penso que estou no topo
A vida me manda descer em queda brusca
Volto a encontrar meu “eu” em profundo sofrimento
Que se reconstitui através das lágrimas
A solidão, extensão de mim
Me faz andar de novo
Dessa vez quero encará-la sem medo, com maestria
Começo rastejando, aos poucos os pés sustentam as pernas,
Ergo a cabeça e vou
Novamente
Reconstrução
Não me interessa mais o topo
Quero chegar longe
Num caminho sem fim.