Fico um pouco triste
quando vejo que a espectativa é falsa.
E ter que se acostumar a não criá-las.
Tão bom seria ser inteiramente feliz
no presente, sem medo do depois.
Não se iludir com falsos adjetivos e promessas,
ou fingir que "tá tudo bem", "não é nada",
mas por dentro querer sorrir genuinamente.
São verdadeiras lições do clichê do "o que já foi, já foi"
e ter que engolir em seco e olhar pra frente.
Não tocar no que já está fechado,
nem ousar reabrí-lo,
para o clichê não voltar e ter que dizer: "você já sabia".
Então me entrego ao meu silêncio,
à noite solitária,
à paz dos livres no mundo,
ao mistério do amanhã,
ao que depende só de mim,
às minhas proprias fraquezas,
que lutam contra a força de vontade,
me exaurem no fnal do dia,
me entrengam ao desperdício do nada,
quando eu poderia estar mais ligada,
mais ativa,
mais.
Mas, mas, mas vou fingir que "tudo é assim mesmo",
" e eu sempre fico bem no final".
"Não vou mais me iludir com os mordes e assopra"
que, por coincidência, ou por minha própria escolha,
teimam em me prestigiar.
Não, não, não.
É tempo de avançar.
Deixar quieto, não por medo.
Deixar quieto para vir o melhor.
sábado, 26 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
O ...
O som inpspira a imagem
me faz delirar em pensamentos distantes
que transportam meu corpo ao outro.
outro lugar, outra visão, outro encontro.
Dias, horas, e o corte seco em busca de sarar
quero tudo, quero todos, quero ser
sem apenas imaginar,
quero ser sentindo a pele rasgar
dos pés à alma,
não passar por cima, passar por dentro
profundamente, intensamente.
Sem o mistérios, tudo é sem cor
administrar o tempo
é estar em evolução
tantos, tantos tantos
o que?
Como?
Hein?
silêncio para a ouvir a resposta
é preciso parar, perceber
palavras, palavras, palavras
muitas vezes elas não servem pra nada
são apenas letras soltas no espaço
é preciso não deixar fugir, ir embora
aquilo que entrou na vida para ficar
Às vezes tudo o que sobra é o vazio
E um pouco de música
para ajudar
por dentro há o oco,
preenche tudo sem preencher nada
e o que somos pra fora, não tem nada a ver
com o que somos.
Mas só existimos por causa deles, dos outros
nos vemos através deles, erramos através deles
então que seja
abaixo o impossível
faço dessas palavras sem nexo e sentido
meu atestado de lucidez.
.
me faz delirar em pensamentos distantes
que transportam meu corpo ao outro.
outro lugar, outra visão, outro encontro.
Dias, horas, e o corte seco em busca de sarar
quero tudo, quero todos, quero ser
sem apenas imaginar,
quero ser sentindo a pele rasgar
dos pés à alma,
não passar por cima, passar por dentro
profundamente, intensamente.
Sem o mistérios, tudo é sem cor
administrar o tempo
é estar em evolução
tantos, tantos tantos
o que?
Como?
Hein?
silêncio para a ouvir a resposta
é preciso parar, perceber
palavras, palavras, palavras
muitas vezes elas não servem pra nada
são apenas letras soltas no espaço
é preciso não deixar fugir, ir embora
aquilo que entrou na vida para ficar
Às vezes tudo o que sobra é o vazio
E um pouco de música
para ajudar
por dentro há o oco,
preenche tudo sem preencher nada
e o que somos pra fora, não tem nada a ver
com o que somos.
Mas só existimos por causa deles, dos outros
nos vemos através deles, erramos através deles
então que seja
abaixo o impossível
faço dessas palavras sem nexo e sentido
meu atestado de lucidez.
.
quinta-feira, 10 de março de 2011
THE END- CURTA METRAGEM
The End faz parte do Projeto AMORES de Helio Ishii
The End:
de: Renata Mizrahi
com: Marilene Grama e Osvaldo Gonçalves
Dir: Helio Ishii
Dir Fotografia: Erick Mammoccio
quarta-feira, 9 de março de 2011
JOAQUIM E AS ESTRELAS PELO RIO
Minha peça Joaquim e as Estrelas vai rodar o Rio em Março nos Sescs e em Abril nos Sesis
abaixo a programação de março
avisem aos amigos =)
LOCAIS EM MARÇO
SESCs (sempre às 16h)
12/03 – Madureira
13/03 – Nova Iguaçu
19/03 – Caxias
20/03 – Ramos
26/03 – Eng. De Dentro
27/03 – São Gonçalo
ABRIL - SESIS - CIRCUITO CBTIJ
10/04 - domingo - Unidade Duque de Caxias
15/04 - sexta - Unidade Macaé
16/04 - sábado - Unidade Campos
17/04 - domingo - Unidade Itaperuna
30/04 - sábado - Unidade Jacarepaguá
Joaquim e as Estrelas é uma peça infantil inédita da autora Renata Mizrahi com direção de Diego Molina e co-direção de Gisela de Castro. É um projeto da Cia Teatro de Nós com parceria da Zucca Produções Artísticas.A recebeu o patrocínio do Oi Futuro e estreou em Julho de 2010 no Oi Futuro em Ipanema no RJ. Recebeu prêmio de melhor texto no Prêmio zilka salaberry 2010. Foi indicada a 4 categorias no prêmio Zilka Salaberry de teatro Infantil 2010 : melhor texto (Renata Mizrahi), melhor ator (João Velho), melhor atriz (Elisa Pinheiro), melhor iluminação (Anderson Ratto). O texto também foi finalista do concurso nacional de dramaturgia Ana Maria Machado 2009 realizado pelo CEPETIN - Centro de Pesquisas e Estudos do Teatro Infantil.
É o primeiro infantil da autora Renata Mizrahi. Com música original de Isadora Medella e Renata Mizrahi, a peça tem 60 minutos de duração, e conta a história de um menino, Joaquim, que é apaixonado pelas estrelas. Porém elas estão muito tristes, pois a maioria das pessoas deixou de olhar para o céu. Sentindo-se desvalorizadas, as estrelas começam a se apagar e Joaquim fica desesperado. Deixa de comer, de ir para escola, de brincar. Até que numa noite, ele sonha que uma estrela lhe diz que se ele quiser muito que elas voltem, as pessoas deveriam voltar a olhar para céu. Joaquim, então, tem a missão de fazer com que as pessoas dêem importância para o céu. Aos poucos as estrelas vão voltando a aparecer e Joaquim diz o nome de cada uma, mostrando a todos o quanto gosta e sabe sobre elas. Mais uma vez, o céu fica todo iluminado e Joaquim consegue que todos voltem a valorizá-lo.
O ator Leandro Muniz (substituindo João Velho) vive o personagem Joaquim. Também estão no elenco Elisa Pinheiro, Renata Mizrahi (substituindo Gisela de Castro), Morena Cattoni, Marcio Freitas, Peter Boos e Carolina Godinho. A peça também conta com cenário de Doris Rollemberg e figurinos de Mauro Leite
Focado no público infantil é uma peça também para toda a família, na medida em que o texto resgata de forma divertida a alegria de compartilhar a beleza que está ao alcance de todos. Uma peça que se propõe a fazer uma reflexão sobre o papel do teatro infantil, que tem a grande função de formar platéia e opinião a partir de trabalhos de qualidade que além de entreter possam educar.
abaixo a programação de março
avisem aos amigos =)
LOCAIS EM MARÇO
SESCs (sempre às 16h)
12/03 – Madureira
13/03 – Nova Iguaçu
19/03 – Caxias
20/03 – Ramos
26/03 – Eng. De Dentro
27/03 – São Gonçalo
ABRIL - SESIS - CIRCUITO CBTIJ
10/04 - domingo - Unidade Duque de Caxias
15/04 - sexta - Unidade Macaé
16/04 - sábado - Unidade Campos
17/04 - domingo - Unidade Itaperuna
30/04 - sábado - Unidade Jacarepaguá
Joaquim e as Estrelas é uma peça infantil inédita da autora Renata Mizrahi com direção de Diego Molina e co-direção de Gisela de Castro. É um projeto da Cia Teatro de Nós com parceria da Zucca Produções Artísticas.A recebeu o patrocínio do Oi Futuro e estreou em Julho de 2010 no Oi Futuro em Ipanema no RJ. Recebeu prêmio de melhor texto no Prêmio zilka salaberry 2010. Foi indicada a 4 categorias no prêmio Zilka Salaberry de teatro Infantil 2010 : melhor texto (Renata Mizrahi), melhor ator (João Velho), melhor atriz (Elisa Pinheiro), melhor iluminação (Anderson Ratto). O texto também foi finalista do concurso nacional de dramaturgia Ana Maria Machado 2009 realizado pelo CEPETIN - Centro de Pesquisas e Estudos do Teatro Infantil.
É o primeiro infantil da autora Renata Mizrahi. Com música original de Isadora Medella e Renata Mizrahi, a peça tem 60 minutos de duração, e conta a história de um menino, Joaquim, que é apaixonado pelas estrelas. Porém elas estão muito tristes, pois a maioria das pessoas deixou de olhar para o céu. Sentindo-se desvalorizadas, as estrelas começam a se apagar e Joaquim fica desesperado. Deixa de comer, de ir para escola, de brincar. Até que numa noite, ele sonha que uma estrela lhe diz que se ele quiser muito que elas voltem, as pessoas deveriam voltar a olhar para céu. Joaquim, então, tem a missão de fazer com que as pessoas dêem importância para o céu. Aos poucos as estrelas vão voltando a aparecer e Joaquim diz o nome de cada uma, mostrando a todos o quanto gosta e sabe sobre elas. Mais uma vez, o céu fica todo iluminado e Joaquim consegue que todos voltem a valorizá-lo.
O ator Leandro Muniz (substituindo João Velho) vive o personagem Joaquim. Também estão no elenco Elisa Pinheiro, Renata Mizrahi (substituindo Gisela de Castro), Morena Cattoni, Marcio Freitas, Peter Boos e Carolina Godinho. A peça também conta com cenário de Doris Rollemberg e figurinos de Mauro Leite
Focado no público infantil é uma peça também para toda a família, na medida em que o texto resgata de forma divertida a alegria de compartilhar a beleza que está ao alcance de todos. Uma peça que se propõe a fazer uma reflexão sobre o papel do teatro infantil, que tem a grande função de formar platéia e opinião a partir de trabalhos de qualidade que além de entreter possam educar.
quarta-feira, 2 de março de 2011
F!
O tempo passa e ainda assim tem gente que não entende nada.
Nem sempre a música pode ser ouvida ou sentida se não estivermos atentos.
Esse é só um modo de ver a vida
De tantos expostos e oferecidos como mercadorias banais
Mas sem desespero porque o tempo pode mudar
Salvem os que sabem dançar
Salvem os que sabem olhar além e realmente enxergar
Talvez o tempo para esses passe de modo diferente
E quem sabe a música não cessará.
É só um ponto de vista
De tanto milhares
Mas um ponto pode até imperar soberano em reinos mágicos
O carnaval se faz presente, mas a alegria é interna
Mil vezes cantar por dentro
Mas todo disfarce é legítimo se vem com promessas de esperanças
Falso são os que tem medo e julgam para não serem julgados
Se escondem em teoremas pós-graduados para não se exporem ao mundo e sentirem a vida escorrer pelas veias, com todo o pacote: sofrimentos, paixões, alegrias, medos, tristezas, tesão.
A alegria genuína é uma aquisição rara e para obtê-la é preciso se esforçar
Foram-se tempos das egóicas crises do próprio umbigo
É fácil apontar, difícil agir.
Vieram os tempos de heróicas tentativas
Para o riso ser honesto
E que o amor seja mesmo piegas
E seja mesmo cafona
E seja mesmo
Porque às vezes é até bom
Ser sem se preocupar
E para aqueles que olham de cima, possuidores de uma verdade medíocre
Digamos
FODAM- SE!
Nem sempre a música pode ser ouvida ou sentida se não estivermos atentos.
Esse é só um modo de ver a vida
De tantos expostos e oferecidos como mercadorias banais
Mas sem desespero porque o tempo pode mudar
Salvem os que sabem dançar
Salvem os que sabem olhar além e realmente enxergar
Talvez o tempo para esses passe de modo diferente
E quem sabe a música não cessará.
É só um ponto de vista
De tanto milhares
Mas um ponto pode até imperar soberano em reinos mágicos
O carnaval se faz presente, mas a alegria é interna
Mil vezes cantar por dentro
Mas todo disfarce é legítimo se vem com promessas de esperanças
Falso são os que tem medo e julgam para não serem julgados
Se escondem em teoremas pós-graduados para não se exporem ao mundo e sentirem a vida escorrer pelas veias, com todo o pacote: sofrimentos, paixões, alegrias, medos, tristezas, tesão.
A alegria genuína é uma aquisição rara e para obtê-la é preciso se esforçar
Foram-se tempos das egóicas crises do próprio umbigo
É fácil apontar, difícil agir.
Vieram os tempos de heróicas tentativas
Para o riso ser honesto
E que o amor seja mesmo piegas
E seja mesmo cafona
E seja mesmo
Porque às vezes é até bom
Ser sem se preocupar
E para aqueles que olham de cima, possuidores de uma verdade medíocre
Digamos
FODAM- SE!
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