quinta-feira, 4 de novembro de 2010

SIGA

A gente acha que a saudade acaba

Mas ela fica guardada, escondida

Brincando lentamente com o tempo

Que é para a lembrança não transbordar.


Quando sugere, a gente segue

Quando aparece, a gente finge

Quando chega, a gente cala


Mesmo o ser mais alegre quando tem uma brecha, chora

Toda a porta que se fecha deixa uma fresta

Por onde passa a memória

Que nem sempre escolhe a melhor hora do destino

E, faceira, teima em se revelar



Quando sugere, a gente finge

Quando aparece, a gente cala

Quando chega,



A gente segue.
 
...

Nenhum comentário:

Postar um comentário