segunda-feira, 27 de julho de 2015

João Bosco


Rezei para o céu .
E pedi mil vezes.
O sonho mais improvável é vivo
Talvez  seja a volta transtornada
Da fresta que sobrou da porta que ainda não cicatrizou.

 Toda estrada mesmo em obras
Indica caminhos novos sem que a contagem dos anos possa valer

Já que os anos são apenas cálculos histéricos de algo que não se sabe o que.

O tempo das coisas é o sol a brilhar depois do tormento.
Pra que talhar meu corpo seu ainda posso andar?
Pra que encerrar o coração se ainda posso marcar o ritmo
E me enfeitiçar?

E quando menos esperar, vou chorar
Ao ouvir a canção num violão
E a voz suave e forte
Que me faz ressuscitar
De novo
E de novo
E de novo


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