Precisei afundar os pés na areia,
Pelas coisas muito e profundas, fui olhar o cinza atrás do
mar
Nesses dias frios, só o céu confortaria meus pensamentos
O apartamento se torna pequeno, quando a ânsia transborda as
janelas
E as portas de dentro escancaram
Só preciso correr um
pouco e deixar a água bater
Para me sentir verdadeiramente viva
E ouvir as ondas dizerem
Que tudo passa, ou que tudo se move, ou que tudo vai e volta
E me surpreender com a pássaro altivo, olhando além.
O que pensa este pássaro?
O que sente?
Ele se torna o oráculo de respostas sem perguntas
Conta-me que se eu não sair de ti.
Vou pirar em mim
Então vou atrás de histórias
De poesias e paisagens
Para o eterno sonho
não cessar
E meus pés continuarem pisando na areia
Toda vez que eu agradecer ou chorar.
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