quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Se Eu Fosse Lupicínio
Você correu de novo
Pra minha direção
E quando menos percebi voltei a te olhar
Virei a Ama do Abraço
Te acolhi e recolhi dentro de mim
Meus segredos para te contar
Dessa vez tinha motivos
Minha certeza não iria me enganar
Se tem uma coisa que entendi
É que eu não tenho medo de me arriscar
E de repente
A certeza virou areia no deserto, ventania
Me perguntei
Se foi sonho, miragem, fantasia
Ou só uma onda do mar
Sumiste novamente
Justamente
Quando as almas estavam mais presentes
E eu queria me entregar
Mas se eu pudesse penetrar em sua mente
Talvez desse meia volta ao entrar
Já vivi algumas coisas e agora posso até ensinar
Não estranhe se ao seguir em frente, nunca mais me encontrar
Nada é mais triste que uma despedida
Onde o silêncio diz tudo por medo de falar
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