sábado, 7 de junho de 2014

Desalinha

Quando a manhã vinha eu teimava
Em acordar pra um outro dia
O lençol caia e eu chorava
Para não pensar no que sentia
Mas olhando o sol me acalmava
E o meu sorriso se abria

Quando a tarde vinha eu vibrava
Toda a solidão me esquecia
E o cafezinho que faltava
Esquentava o nó da nostalgia 
Lá fora tudo me lembrava
Que o mundo é cor e poesia

Mal a noite vinha eu cantava
E o céu fazia a melodia
Tão profunda estrela que brilhava
Me dava o amor que eu não tinha
O fogo de mansinho delirava
E a prontidão do sonho desalinha.





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