Eu
sei que viver é saber não controlar
Esse
rio que corre
Porque
se os olhos vissem o que há na frente
Saberia
eu mesmo ler?
E
como, senhor, enlaçar o medo de acordar?
Como
enlaçar a dor
De
uma solidão em meio a multidão?
Pois se o coração é mole, a pele é armadura
Deixo ser as experiências alheias
Matérias de minhas escrituras
É o afeto que me afeta e me perpetua
Deixo ser as experiências alheias
Matérias de minhas escrituras
É o afeto que me afeta e me perpetua
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