domingo, 6 de abril de 2014
domingo
Sobretudo ser já é esperar algo
Ainda mais em dia de Domingo
Silêncio martírio
Lá fora famílias desesperadas pela obrigatória diversão
E eu aqui na janela a tentar
Em acalmar o pensamento
As flores ao lado do computador
Me convidam pra sair, me dizem, vai passear!
Mas o dever não tem feriado
O ar de hoje está bom
Não há tucanos na árvore
Mas o ar está bom
Quebro o silêncio com a música do Keith
O eterno piano dedicado à sua amada
É lindo. E o céu fica até mais azul
Lembro que hoje é dia de tapioca na feira
Me transporto pra Glória
Que bom que a feira sempre volta.
A gente é que nem sempre.
Queria que o tempo congelasse
Pra daqui olhar pra ele
Sem pontadas de angustia
Serenamente sorrir
E não ter medo
De sentir o que há por dentro
Ou me atropelar.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Taquarussez
É o que ele fala
O guardião de um portal
Para outros, um caminho
Que leva ao rio,
À esperada queda das águas.
Mas é tudo dele.
O tempo é dele
Todo ele.
E fala solto
Sua própria língua
Sorriso de olhos puxados
Ali.
Cidadezinha
Inha
Distrito.
Verde.
"ui ô é da do om a aoei
e a ed-ra aa ão aí"
Tempo
Os que se assustam
Dizem sim
E vão, num pé só
Para o caminho.
Os que olham de verdade
De verdade.
Os que olham pra ele
Agradecem
Respeitam
O tempo é dele
E passam
Pelo portal.
terça-feira, 1 de abril de 2014
O tempo é mistério
E quando passa pelo nó atado em laços fortes
Acorda a dor que causa o nó
Faz tudo gritar por dentro
O que por fora se maquiou.
O que por fora se maquiou
Se desmancha na água
Quando a memória fala
E o coração se faz presente
E o coração se faz presente
No instante em que a lágrima brota
Cai no chão, germina
Após um rio revolto, acalma
Desata um laço do nó passo a passo.
Desata um laço do nó passo a passo
Não é de uma vez que o vôo é livre
Não é de uma vez.
Mas voa. Livre.
Mas voa. Livre.
O tempo é mistério.
sábado, 29 de março de 2014
Saudade é o arrebatamento
Quando no meio de um lugar qualquer
Depois de um riso solto
Envolto ao mundo de gente
Cair no choro por uma lembrança
Daquela gordurinha debaixo do braço
O detalhe que se torna protagonista
O bel prazer de uma memória
E se fato foi, concreto é.
A diferença é a mera matéria.
Que desmancha no ar.
Quando no meio de um lugar qualquer
Depois de um riso solto
Envolto ao mundo de gente
Cair no choro por uma lembrança
Daquela gordurinha debaixo do braço
O detalhe que se torna protagonista
O bel prazer de uma memória
E se fato foi, concreto é.
A diferença é a mera matéria.
Que desmancha no ar.
quinta-feira, 27 de março de 2014
E você me atirou no mundo
E eu tive que reaprender a andar
E me ferir pra curar
Reconhecer um novo olhar
Nos diversos olhos que encontro no caminho
E você me rebatizou
E vaguei sem chão, mas céu azul
Chorei sem fim
Também ri como a primeira vez
Você me refez
Me despertei
Aprendi a tocar
Reconquistei o que se perdeu em mim
Me desarmei para lutar
Não entendi, mas sei
Morri.
Mas ressuscitei
Mas
E agora
Multiplicar, expandir, explanar
Abrir os braços
E voei.segunda-feira, 24 de março de 2014
Meu corpo é meio sírio, russo e turco.
Sem o quê da mulher brasileira:
Peitinho empinado, a bunda comprada, o nariz afilado.
Nasci com a sina da mãe judia
Em tempos de mães solteiras
Saio na rua e não sou a mingnon
Mais violão
que violinha
Ainda assim
estou lá, na academia
Enquanto subo a escada parada
Enquanto subo a escada parada
E a TV se impondo, bem grande, até demais.
Me obrigando
assistir a atriz bela corpão
A que todos
querem ter ou ser
E eu meio síria,
russa, turca
Meio jovem em corpo de matrona
Meio mulher com jeito de menina
Ou menina sem jeito pra mulher
Cabelos sem escova
Gordurinhas
Comendo salada e o congelado ligth da nova
alimentação
Qual o limite da saúde e a escravidão?
E todos esperam isso de mim, de nós?
Salto longo, saia curta, roupa conceitual?
Oh, good
Culpa dos pais?
Mas se conheço muitas outras meios.
Meio portuguesas, polacas, italianas, turcas, sírias e coisas
mais.
E não seriam também brasileiras?
Então que palhaçada é essa?
Se é o Brasil da miscigenação?!
Somos todo corpo padrão!sexta-feira, 21 de março de 2014
Sem fim
Não há o recomeço
Os que não o querem
São os sedutores histéricos
Com medo do futuro
Abrem portas e não fecham
Deixam chamas espalhadas
Pra quem sabe, um dia
Voltar para qualquer coisa
O fim pode ser bom
Porque nele nascem nossos melhores outros
Mudamos de pele e seguimos
Novos
E somos também o que perdemos
quarta-feira, 19 de março de 2014
Você
não poderia viver comigo
Não
seria justo eu aqui de costas pra ti
Janela fechada,
o sol queimando
Eu
aqui, mulher sem sexo
E o
mundo lá fora, meninas tão belas de salto
Eu aqui,
ganhando dinheiro
Pagando
meus sonhos, os quais te excluí
E você não poderia mesmo viver assim
Nas
minhas sombras ocultas
Tu és
homem, e eu só escrevo teatro
Tú és
Bukowski, eu Cecília Meirelles
Sou
doce e sincera
Tú és
seco e malandro
Whisky
na água de coco.
Vai
mesmo te achar bem distante
Eu aqui
continuo fingindo
O que
você já não se engana.
Passou
os tempos de vítima
Virei a
víbora no corpo de Medéia
Matei os
nossos não filhos
Fui eu
que fiz tudo daqui
Sentada
E essa
sina de querer conquistar o mundo
A
insegurança de quem já foi criança sofrida
Me perdi
Te perdi
Disse
sim
Mas era
fim
domingo, 16 de março de 2014
Pós um domingo
Porque
não sabemos o que nos espera, mas sabemos de tudo, no fundo, de tudo, sabemos. Somos líquidos e profanos. Desafiamos o que
pode acontecer sem poder acontecer, para assim, vivos, vivermos. Ateus ou não, estamos salvos, às vezes de nós mesmo, da expectativa infame, a histeria
disfarçada de excitação, que nos engana, dança e brinca na rua, nos faz de peão
e, girando, vemos o todo e puft! O chão!
Mas o chão que em vez da dor, acolhe, te coloca frente a frente com o que já era, já era. E no final, esse final que não existe antes da morte, rimos. Rimos da graça, do que já era entendido sem querer ser de fato ser.
E mesmo o filósofo mais filósofo, mais cético, mais filósofo, sabe que sim. Então, tudo bem. Que saibamos evoluir (que arrogância esse início de frase) a cada vez que. A cada vez quê? Melhor é rir dos tolos, dos idiotas ou frágeis, idiota ou simplesmente frágeis, carentes, enrolados, enfim... rir, apesar de infinitas coisas que um idiota ou frágil possa ser. E todos já tivemos momentos de idiotas e frágeis, então, tudo bem. Tudo bem mesmo. Voltemos pra casinha, pro cobertor de lã, que ali todo mundo é rei e não há como se ferir. Depois, saímos de novo para o que pensamos saber, mas tudo será diferente.
Mas o chão que em vez da dor, acolhe, te coloca frente a frente com o que já era, já era. E no final, esse final que não existe antes da morte, rimos. Rimos da graça, do que já era entendido sem querer ser de fato ser.
E mesmo o filósofo mais filósofo, mais cético, mais filósofo, sabe que sim. Então, tudo bem. Que saibamos evoluir (que arrogância esse início de frase) a cada vez que. A cada vez quê? Melhor é rir dos tolos, dos idiotas ou frágeis, idiota ou simplesmente frágeis, carentes, enrolados, enfim... rir, apesar de infinitas coisas que um idiota ou frágil possa ser. E todos já tivemos momentos de idiotas e frágeis, então, tudo bem. Tudo bem mesmo. Voltemos pra casinha, pro cobertor de lã, que ali todo mundo é rei e não há como se ferir. Depois, saímos de novo para o que pensamos saber, mas tudo será diferente.
segunda-feira, 10 de março de 2014
Me secri
E o que me resta é escrever algumas palavras sem sentidos
Porque sentido já e uma palavra sem forma
E o conflito do saber ganhar dinheiro
para se dar ao luxo de divagar numa tarde improdutiva
Improdutiva pra fora
Pra dentro, outra vida
Oh, senhor, me traga um vidente!
que ele (pode ser ela tb) me tire a inquietude
Ofusque essa ansiedade voraz
Que come as horas
E escrevo ao léu para o céu!
Para ninguém
Como ser, assim, numa caixa fechada
querendo estar o tempo todo pra fora?
Flutuaria se soubesse
Admiro muito os poetas
Que falam de si, sem "eu"
Tudo bem, não sou poeta
Sou romântica.
Porque sentido já e uma palavra sem forma
E o conflito do saber ganhar dinheiro
para se dar ao luxo de divagar numa tarde improdutiva
Improdutiva pra fora
Pra dentro, outra vida
Oh, senhor, me traga um vidente!
que ele (pode ser ela tb) me tire a inquietude
Ofusque essa ansiedade voraz
Que come as horas
E escrevo ao léu para o céu!
Para ninguém
Como ser, assim, numa caixa fechada
querendo estar o tempo todo pra fora?
Flutuaria se soubesse
Admiro muito os poetas
Que falam de si, sem "eu"
Tudo bem, não sou poeta
Sou romântica.
OS DONOS DA LUZ
Quem será que reinventa a Luz
Quando estamos atrelado aos erros.
Mas quem sabe erro é um acerto de contas com crescimento.
Quando nasce o sol e vemos o dia disparar o tempo,
Nos faz agir antes do pensamento,
Caímos na armadilha do momento.
E quem será que reinventa a Luz
Quando ela nos diz que o tempo é lento.
Quem será que reinventa a Luz
Quando precisamos valorizar o presente,
Sem passados que passaram e futuro inexistentes.
E o tempo obedece o agora?
Seria bom lançarmos a corda,
Para segurará-lo e não mandá-lo embora.
Quando tempo eleva a Luz,
Viramos a corda.
Quem será que reinventa Luz
Quando somos outros e não podemos,
Ou queremos e não sabemos como,
Ou precisamos ser outros podendo e sabendo,
E, sendo, seremos melhores outros.
Quem será que reinventa a Luz
Quando passamos na estrada,
Pisamos com passos tão fundos
Chegamos em outras moradas,
Até o outro lado do mundo
Só pra entender nossas falas.
Quem será que reinventa a Luz
Quando nos perdemos no tempo,
E reinventamos o amor
Para não nos perdemos na dor.
Quem será que nos dirá que a Luz se reinventará,
Quando respirarmos lentamente, olharmos para frente,
Abrirmos os braços intensamente
E ver o tempo elevando a Luz.
Para sermos a corda que enlaça o presente.
.
Quando estamos atrelado aos erros.
Mas quem sabe erro é um acerto de contas com crescimento.
Quando nasce o sol e vemos o dia disparar o tempo,
Nos faz agir antes do pensamento,
Caímos na armadilha do momento.
E quem será que reinventa a Luz
Quando ela nos diz que o tempo é lento.
Quem será que reinventa a Luz
Quando precisamos valorizar o presente,
Sem passados que passaram e futuro inexistentes.
E o tempo obedece o agora?
Seria bom lançarmos a corda,
Para segurará-lo e não mandá-lo embora.
Quando tempo eleva a Luz,
Viramos a corda.
Quem será que reinventa Luz
Quando somos outros e não podemos,
Ou queremos e não sabemos como,
Ou precisamos ser outros podendo e sabendo,
E, sendo, seremos melhores outros.
Quem será que reinventa a Luz
Quando passamos na estrada,
Pisamos com passos tão fundos
Chegamos em outras moradas,
Até o outro lado do mundo
Só pra entender nossas falas.
Quem será que reinventa a Luz
Quando nos perdemos no tempo,
E reinventamos o amor
Para não nos perdemos na dor.
Quando respirarmos lentamente, olharmos para frente,
Abrirmos os braços intensamente
E ver o tempo elevando a Luz.
Para sermos a corda que enlaça o presente.
.
A CHEGADA
Depois de um mergulho em uma janela de um quadro de Dalí
Uma festa que não soube acabar
No coração carnaval todo dia
A euforia de sair do lugar
Continua a pulsar , o sangue correr, o corpo sentir
a alma querer
Mas como voltar?
Se não somos mais o que antes
E os que ficaram estariam iguais?
Resgatar o tempo real
Mas está tudo distante
Acalmar o anseio de mais
É negar o se transformar
Mas como se faz
Para se adaptar
ao tudo que estava aqui
antes de ir
Como voltar?
Se reencaixar
Se vira aí!
Dá um jeito
Ou não
Oh não!
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Ainda choro
mas sei que é purificação
Então rezo
Pra lapidar todo esse amor
E fazer uma obra de arte
Que traga mais Luz.
Ainda sinto
uma tristeza no interior
então me lembro
da vontade de continuar
O desejo de aprender
Estou
cada vez mais perto de mim
Me peguei flutuando no mar
Descobri o quanto posso dançar.
E agora não quero parar.
Estou amando cada vez mais
Essa vida que sabe o que faz
Coração que até bate demais
Pulso firme que sabe ensinar
Às vezes, confesso, tento entender
mas depois eu penso, pra que?
se o passado não dá pra voltar
e o futuro eu posso mudar
o presente eu vivo pra ser
eu sou pra viver
mas sei que é purificação
Então rezo
Pra lapidar todo esse amor
E fazer uma obra de arte
Que traga mais Luz.
Ainda sinto
uma tristeza no interior
então me lembro
da vontade de continuar
O desejo de aprender
Estou
cada vez mais perto de mim
Me peguei flutuando no mar
Descobri o quanto posso dançar.
E agora não quero parar.
Estou amando cada vez mais
Essa vida que sabe o que faz
Coração que até bate demais
Pulso firme que sabe ensinar
Às vezes, confesso, tento entender
mas depois eu penso, pra que?
se o passado não dá pra voltar
e o futuro eu posso mudar
o presente eu vivo pra ser
eu sou pra viver
sábado, 11 de janeiro de 2014
domingo, 1 de dezembro de 2013
SONHOS II
Tudo ia bem pelo menos pra mim que não via nada errado
Nem um sinal de escuridão na nossa luz a dois.
Não sei se tava cega ou passei despercebida
Você não me avisou que eu já estava sem saída
E me segurou enquanto pode, pra me largar de repente assim no meio
de um nada.
E agora meu amor, estou aqui sozinha tentando entender em que
ponto eu errei.
Talvez não tava olhando para você do mesmo jeito,
Mas o que fazer se não tive outra escolha, senão lutar até não
mais poder.
Tudo tava indo bem pelo menos pra mim que te amava feito mais que
já amei.
E não te ouvi quando você disse “calma!”
“Nada é para sempre, estamos juntos agora, mas do futuro eu não
sei.”
Tudo tava indo bem até você me segurar quando não tão bem assim,
eu senti e quis caminhar.
Me prendeu à promessas de um futuro belo.
Eu corri atrás de um eu melhor pra gente ser feliz.
Me iludi com as fagulhas de segundos que o teu desespero me fez
acreditar,
E você de repente me disse que tava louco, apaixonado por outra
pessoa
Aaaaaaaaahhhh!
Mas não tem revolta não! Eu já sei o que fazer.
Vou rimar aqui até não poder, até te expulsar de
mim
Sou piegas, cafona, melodramática,
Mas o que é o fim de um amor senão tudo isso misturado e eu
um pouco de mais de tudo isso, enfim?
Sempre alguém me diz “esquece isso e segue em frente”
Mas o que fazer quando de repente a gente sente
Uma pontada louca aguda dentro do peito que chega sem
perguntar e te deixa fraco assim?
Mas não tem revolta não
Esse rasgo um dia sara
E você não saberá
Que sozinha no meu quarto
Eu chorei por ti até não mais me aguentar
Tudo bem, não tem segredo não
É só viver o dia a dia
E quando isso passar
Vai voltar a alegria
E vou rir, eu sei, rir, mas rir assim, até me acabar!
...
E vou rir, eu sei, rir, mas rir assim, até me acabar!
...
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Ele diz que esse som é triste
Mas eu digo que é o que me
deixa bem
São notas que inspiram e
trazem para o ambiente um pouco de paz
Aí eu paro, olho pra essa
janela nova
(ainda vou me acostumar com
ela)
Porque está mais longe do céu,
apesar de ter um passarinho bem perto
Mas é que o céu é muito
importante
E olhando pra ela, com um
pedacinho de azul no canto esquerdo
Penso no quanto desviamos de
certos caminhos que outrora eram tão certeiros
Tudo depende do ponto de vista
Dói em mim brigar com alguém
para defender algo que acredito
Penso logo o quanto quero as
coisas do meu jeito
E que isso pode ser resquício
de uma infãncia mimada e protegida da
real realidade
Mas meu analista diz que
defender algo é parte do crescimento
E que brigar, às vezes, é
importante.
Mas se me faz sofrer é que
aindo me afeto demais com as coisas
E logo eu, tu, ele, que penso que sei um pouco do mundo
Não sei de nada
Toda hora levo um arrastão de
sabedoria dos outros
Me surpreendendo comigo mesma
Pois parece que quanto mais
envelheço, mais não sei nada
Ou quando era mais jovem, era
mais sábia
E não quero congelar como
muitos, que depois de uma certa idade
Não se interessam mais em
crescer
Às vezes tenho certeza que a
reclusão é a minha salvação
Tenho medo de isso aumentar e
me desviar do mundo
Como a religião faz com
muitas pessoas
Acho que tenho vocação para
ser só dos outros
Porque quando sou de mim, não
sei aonde segurar
Ou me deparo com tamanha
insegurança e medo
Que entendo a alegria
de estar fora de casa
Esse lugar que é cheio de
espelhos imaginários.
Não vou apresentar solução
para esse discurso
Vou deixar seguir com a vida
Queria ser mais calma
Como as pessoas que vejo nas
fotos virtuais
Mas o virtual também é falso
Por isso vou pisar na areia e
olhar o mar
O eterno professor do
movimento.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Então, eu cheguei aqui.
Um lar acolhedor.
Depois de tudo o que se passou.
São tantos erros que cometi.
Faz parte do crescer
Que bom é amadurecer
Escolhas certas são consequencias
Caminhos tortos que tracei
Experiencias que passei
Muito coisa para aprender
Já posso até dizer
O que eu tenho é porque errei e aprendi
Já sou aquilo que perdi
Também sou o que escolhi
E serei o que ainda não vivi.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Você foi uma fonte de inspiração e continua sendo, porque
não acaba o que fica.
Você me ensinou a escutar e continua ensinando, porque as
músicas ainda tocam no meu som.
Você me ensinou a chorar e ainda choro, porque foi embora.
Você me ensinou a sorrir e ainda sorrio, porque tenho memória
Você me ensinou a querer mais e ainda quero, porque
consegui.
Às vezes me conecto com você, sem você saber. É quando quero
te recriar.
E a profundidade que
você deixou, me faz te agradecer por tudo o que ficou.
Me faz pensar o quanto foi bom te amar.
Me faz amar o quanto foi bom ter você.
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