E você que me ensina tanto, me diz agora “não,
não, não”
E eu te mostro como se faz pra olhar na
escuridão
Teu sangue corre dentro de mim, e me reconheço
na sua dor.
Ei você!
Que mergulha
dentro de sua mente, essa que te engana e te dá uma rasteira brutal
Te joga
no chão, esse que se abre profundo.
Mas lá
de baixo, eu sei, a larva te jogará de volta pra cá.
E você
que ilumina tudo com o sorriso
E a rapidez de seu humor inteligente
Te acolho e te abandono ao mesmo tempo no meu
erro de ser.
E você que me encanta com seu grito de
humanidade
Eu te digo “não” também.
O mundo é frio mesmo
Cabe a
nós aquece-lo com as mãos.
E chorarei também de angustia por quase tudo.
É mesmo difícil acordar
Nessa corda bamba, aprendemos a equilibrar eternamente
E assim, mais velha que ti, me torno sua rainha
louca.
Que anda impune por aí.
De tanto te amar.
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