Sentir o toque deflagrador que está oculto na pose do dia-a-dia de ter que ser o que não se é para ser o que se quer.
Olhar pra fora da janela e entender o alcance que o pássaro solto tem no íntimo escondido do desejo de querer ser o pássaro e estar solto.
Desatrelado a qualquer dogma o tempo faz o que quiser.
Adaptados estamos todos ao tempo. Adaptados estamos todos.
Deixar o presente entrar na respiração para ver além da bossa permitida e fazer dela um rock progressivo inacabado.
Culpa, culpada que nos persegue e nos comanda, vai embora agora e nos deixe em paz com nossas subversões, nos livre de sua fala e nos deixe correr, embriagados, para outras possibilidades.
Tão perto e distantes estamos de compreender o que é realmente necessário.
Essa busca cruel que molda nossa face no percusso progressivo do tempo, até nos envelhecer.
Quase conseguimos, quase chegamos, quase, sempre quase, até quando.
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