terça-feira, 24 de agosto de 2010

CAMINHOS


Caminhos turvos com meu canto

Vou andando na estrada sem saber o que vem após a curva
Tentando disfarçar o medo
Pra quando cumprimentar o desconhecido
Parecer simpática.


Então continuo cantando baixinho
A fim de me salvar da solidão
Disfarçando o imenso amor que tenho dentro
Para não assustar ninguém


E faço barulho
Para aplacar o silêncio imenso
Que me consome por dentro
Se a vida é um mistério
Eu sou uma pergunta


Não há como compreender a estrada
Pois ela mesma não sabe onde vai chegar
Só resta ir seguindo buscando um jeito de não parar
Tomara que eu entenda como agir quando tiver que ver
o que tiver que ser.

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Um comentário:

  1. Caminhante, são tuas pegadas
    o caminho e nada mais;
    caminhante, não há caminho,
    se faz caminho ao andar

    Ao andar se faz caminho
    e ao voltar a vista atrás
    se vê a senda que nunca
    se há de voltar a pisar

    (Antônio Machado)

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