Fico um pouco triste
quando vejo que a espectativa é falsa.
E ter que se acostumar a não criá-las.
Tão bom seria ser inteiramente feliz
no presente, sem medo do depois.
Não se iludir com falsos adjetivos e promessas,
ou fingir que "tá tudo bem", "não é nada",
mas por dentro querer sorrir genuinamente.
São verdadeiras lições do clichê do "o que já foi, já foi"
e ter que engolir em seco e olhar pra frente.
Não tocar no que já está fechado,
nem ousar reabrí-lo,
para o clichê não voltar e ter que dizer: "você já sabia".
Então me entrego ao meu silêncio,
à noite solitária,
à paz dos livres no mundo,
ao mistério do amanhã,
ao que depende só de mim,
às minhas proprias fraquezas,
que lutam contra a força de vontade,
me exaurem no fnal do dia,
me entrengam ao desperdício do nada,
quando eu poderia estar mais ligada,
mais ativa,
mais.
Mas, mas, mas vou fingir que "tudo é assim mesmo",
" e eu sempre fico bem no final".
"Não vou mais me iludir com os mordes e assopra"
que, por coincidência, ou por minha própria escolha,
teimam em me prestigiar.
Não, não, não.
É tempo de avançar.
Deixar quieto, não por medo.
Deixar quieto para vir o melhor.
sábado, 26 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
O ...
O som inpspira a imagem
me faz delirar em pensamentos distantes
que transportam meu corpo ao outro.
outro lugar, outra visão, outro encontro.
Dias, horas, e o corte seco em busca de sarar
quero tudo, quero todos, quero ser
sem apenas imaginar,
quero ser sentindo a pele rasgar
dos pés à alma,
não passar por cima, passar por dentro
profundamente, intensamente.
Sem o mistérios, tudo é sem cor
administrar o tempo
é estar em evolução
tantos, tantos tantos
o que?
Como?
Hein?
silêncio para a ouvir a resposta
é preciso parar, perceber
palavras, palavras, palavras
muitas vezes elas não servem pra nada
são apenas letras soltas no espaço
é preciso não deixar fugir, ir embora
aquilo que entrou na vida para ficar
Às vezes tudo o que sobra é o vazio
E um pouco de música
para ajudar
por dentro há o oco,
preenche tudo sem preencher nada
e o que somos pra fora, não tem nada a ver
com o que somos.
Mas só existimos por causa deles, dos outros
nos vemos através deles, erramos através deles
então que seja
abaixo o impossível
faço dessas palavras sem nexo e sentido
meu atestado de lucidez.
.
me faz delirar em pensamentos distantes
que transportam meu corpo ao outro.
outro lugar, outra visão, outro encontro.
Dias, horas, e o corte seco em busca de sarar
quero tudo, quero todos, quero ser
sem apenas imaginar,
quero ser sentindo a pele rasgar
dos pés à alma,
não passar por cima, passar por dentro
profundamente, intensamente.
Sem o mistérios, tudo é sem cor
administrar o tempo
é estar em evolução
tantos, tantos tantos
o que?
Como?
Hein?
silêncio para a ouvir a resposta
é preciso parar, perceber
palavras, palavras, palavras
muitas vezes elas não servem pra nada
são apenas letras soltas no espaço
é preciso não deixar fugir, ir embora
aquilo que entrou na vida para ficar
Às vezes tudo o que sobra é o vazio
E um pouco de música
para ajudar
por dentro há o oco,
preenche tudo sem preencher nada
e o que somos pra fora, não tem nada a ver
com o que somos.
Mas só existimos por causa deles, dos outros
nos vemos através deles, erramos através deles
então que seja
abaixo o impossível
faço dessas palavras sem nexo e sentido
meu atestado de lucidez.
.
quinta-feira, 10 de março de 2011
THE END- CURTA METRAGEM
The End faz parte do Projeto AMORES de Helio Ishii
The End:
de: Renata Mizrahi
com: Marilene Grama e Osvaldo Gonçalves
Dir: Helio Ishii
Dir Fotografia: Erick Mammoccio
quarta-feira, 9 de março de 2011
JOAQUIM E AS ESTRELAS PELO RIO
Minha peça Joaquim e as Estrelas vai rodar o Rio em Março nos Sescs e em Abril nos Sesis
abaixo a programação de março
avisem aos amigos =)
LOCAIS EM MARÇO
SESCs (sempre às 16h)
12/03 – Madureira
13/03 – Nova Iguaçu
19/03 – Caxias
20/03 – Ramos
26/03 – Eng. De Dentro
27/03 – São Gonçalo
ABRIL - SESIS - CIRCUITO CBTIJ
10/04 - domingo - Unidade Duque de Caxias
15/04 - sexta - Unidade Macaé
16/04 - sábado - Unidade Campos
17/04 - domingo - Unidade Itaperuna
30/04 - sábado - Unidade Jacarepaguá
Joaquim e as Estrelas é uma peça infantil inédita da autora Renata Mizrahi com direção de Diego Molina e co-direção de Gisela de Castro. É um projeto da Cia Teatro de Nós com parceria da Zucca Produções Artísticas.A recebeu o patrocínio do Oi Futuro e estreou em Julho de 2010 no Oi Futuro em Ipanema no RJ. Recebeu prêmio de melhor texto no Prêmio zilka salaberry 2010. Foi indicada a 4 categorias no prêmio Zilka Salaberry de teatro Infantil 2010 : melhor texto (Renata Mizrahi), melhor ator (João Velho), melhor atriz (Elisa Pinheiro), melhor iluminação (Anderson Ratto). O texto também foi finalista do concurso nacional de dramaturgia Ana Maria Machado 2009 realizado pelo CEPETIN - Centro de Pesquisas e Estudos do Teatro Infantil.
É o primeiro infantil da autora Renata Mizrahi. Com música original de Isadora Medella e Renata Mizrahi, a peça tem 60 minutos de duração, e conta a história de um menino, Joaquim, que é apaixonado pelas estrelas. Porém elas estão muito tristes, pois a maioria das pessoas deixou de olhar para o céu. Sentindo-se desvalorizadas, as estrelas começam a se apagar e Joaquim fica desesperado. Deixa de comer, de ir para escola, de brincar. Até que numa noite, ele sonha que uma estrela lhe diz que se ele quiser muito que elas voltem, as pessoas deveriam voltar a olhar para céu. Joaquim, então, tem a missão de fazer com que as pessoas dêem importância para o céu. Aos poucos as estrelas vão voltando a aparecer e Joaquim diz o nome de cada uma, mostrando a todos o quanto gosta e sabe sobre elas. Mais uma vez, o céu fica todo iluminado e Joaquim consegue que todos voltem a valorizá-lo.
O ator Leandro Muniz (substituindo João Velho) vive o personagem Joaquim. Também estão no elenco Elisa Pinheiro, Renata Mizrahi (substituindo Gisela de Castro), Morena Cattoni, Marcio Freitas, Peter Boos e Carolina Godinho. A peça também conta com cenário de Doris Rollemberg e figurinos de Mauro Leite
Focado no público infantil é uma peça também para toda a família, na medida em que o texto resgata de forma divertida a alegria de compartilhar a beleza que está ao alcance de todos. Uma peça que se propõe a fazer uma reflexão sobre o papel do teatro infantil, que tem a grande função de formar platéia e opinião a partir de trabalhos de qualidade que além de entreter possam educar.
abaixo a programação de março
avisem aos amigos =)
LOCAIS EM MARÇO
SESCs (sempre às 16h)
12/03 – Madureira
13/03 – Nova Iguaçu
19/03 – Caxias
20/03 – Ramos
26/03 – Eng. De Dentro
27/03 – São Gonçalo
ABRIL - SESIS - CIRCUITO CBTIJ
10/04 - domingo - Unidade Duque de Caxias
15/04 - sexta - Unidade Macaé
16/04 - sábado - Unidade Campos
17/04 - domingo - Unidade Itaperuna
30/04 - sábado - Unidade Jacarepaguá
Joaquim e as Estrelas é uma peça infantil inédita da autora Renata Mizrahi com direção de Diego Molina e co-direção de Gisela de Castro. É um projeto da Cia Teatro de Nós com parceria da Zucca Produções Artísticas.A recebeu o patrocínio do Oi Futuro e estreou em Julho de 2010 no Oi Futuro em Ipanema no RJ. Recebeu prêmio de melhor texto no Prêmio zilka salaberry 2010. Foi indicada a 4 categorias no prêmio Zilka Salaberry de teatro Infantil 2010 : melhor texto (Renata Mizrahi), melhor ator (João Velho), melhor atriz (Elisa Pinheiro), melhor iluminação (Anderson Ratto). O texto também foi finalista do concurso nacional de dramaturgia Ana Maria Machado 2009 realizado pelo CEPETIN - Centro de Pesquisas e Estudos do Teatro Infantil.
É o primeiro infantil da autora Renata Mizrahi. Com música original de Isadora Medella e Renata Mizrahi, a peça tem 60 minutos de duração, e conta a história de um menino, Joaquim, que é apaixonado pelas estrelas. Porém elas estão muito tristes, pois a maioria das pessoas deixou de olhar para o céu. Sentindo-se desvalorizadas, as estrelas começam a se apagar e Joaquim fica desesperado. Deixa de comer, de ir para escola, de brincar. Até que numa noite, ele sonha que uma estrela lhe diz que se ele quiser muito que elas voltem, as pessoas deveriam voltar a olhar para céu. Joaquim, então, tem a missão de fazer com que as pessoas dêem importância para o céu. Aos poucos as estrelas vão voltando a aparecer e Joaquim diz o nome de cada uma, mostrando a todos o quanto gosta e sabe sobre elas. Mais uma vez, o céu fica todo iluminado e Joaquim consegue que todos voltem a valorizá-lo.
O ator Leandro Muniz (substituindo João Velho) vive o personagem Joaquim. Também estão no elenco Elisa Pinheiro, Renata Mizrahi (substituindo Gisela de Castro), Morena Cattoni, Marcio Freitas, Peter Boos e Carolina Godinho. A peça também conta com cenário de Doris Rollemberg e figurinos de Mauro Leite
Focado no público infantil é uma peça também para toda a família, na medida em que o texto resgata de forma divertida a alegria de compartilhar a beleza que está ao alcance de todos. Uma peça que se propõe a fazer uma reflexão sobre o papel do teatro infantil, que tem a grande função de formar platéia e opinião a partir de trabalhos de qualidade que além de entreter possam educar.
quarta-feira, 2 de março de 2011
F!
O tempo passa e ainda assim tem gente que não entende nada.
Nem sempre a música pode ser ouvida ou sentida se não estivermos atentos.
Esse é só um modo de ver a vida
De tantos expostos e oferecidos como mercadorias banais
Mas sem desespero porque o tempo pode mudar
Salvem os que sabem dançar
Salvem os que sabem olhar além e realmente enxergar
Talvez o tempo para esses passe de modo diferente
E quem sabe a música não cessará.
É só um ponto de vista
De tanto milhares
Mas um ponto pode até imperar soberano em reinos mágicos
O carnaval se faz presente, mas a alegria é interna
Mil vezes cantar por dentro
Mas todo disfarce é legítimo se vem com promessas de esperanças
Falso são os que tem medo e julgam para não serem julgados
Se escondem em teoremas pós-graduados para não se exporem ao mundo e sentirem a vida escorrer pelas veias, com todo o pacote: sofrimentos, paixões, alegrias, medos, tristezas, tesão.
A alegria genuína é uma aquisição rara e para obtê-la é preciso se esforçar
Foram-se tempos das egóicas crises do próprio umbigo
É fácil apontar, difícil agir.
Vieram os tempos de heróicas tentativas
Para o riso ser honesto
E que o amor seja mesmo piegas
E seja mesmo cafona
E seja mesmo
Porque às vezes é até bom
Ser sem se preocupar
E para aqueles que olham de cima, possuidores de uma verdade medíocre
Digamos
FODAM- SE!
Nem sempre a música pode ser ouvida ou sentida se não estivermos atentos.
Esse é só um modo de ver a vida
De tantos expostos e oferecidos como mercadorias banais
Mas sem desespero porque o tempo pode mudar
Salvem os que sabem dançar
Salvem os que sabem olhar além e realmente enxergar
Talvez o tempo para esses passe de modo diferente
E quem sabe a música não cessará.
É só um ponto de vista
De tanto milhares
Mas um ponto pode até imperar soberano em reinos mágicos
O carnaval se faz presente, mas a alegria é interna
Mil vezes cantar por dentro
Mas todo disfarce é legítimo se vem com promessas de esperanças
Falso são os que tem medo e julgam para não serem julgados
Se escondem em teoremas pós-graduados para não se exporem ao mundo e sentirem a vida escorrer pelas veias, com todo o pacote: sofrimentos, paixões, alegrias, medos, tristezas, tesão.
A alegria genuína é uma aquisição rara e para obtê-la é preciso se esforçar
Foram-se tempos das egóicas crises do próprio umbigo
É fácil apontar, difícil agir.
Vieram os tempos de heróicas tentativas
Para o riso ser honesto
E que o amor seja mesmo piegas
E seja mesmo cafona
E seja mesmo
Porque às vezes é até bom
Ser sem se preocupar
E para aqueles que olham de cima, possuidores de uma verdade medíocre
Digamos
FODAM- SE!
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
LINHAS
O tempo passa e lá são vão palavras soltas
tapeiam a história fingindo-se donas
escondem seus erros
como senhorinhas frágeis
atadas às surpresas após as curvas.
Cada passo motiva a trama
revela planos impulsiona
sou eu que escrevo o drama
mas é ele que me engana.
tapeiam a história fingindo-se donas
escondem seus erros
como senhorinhas frágeis
atadas às surpresas após as curvas.
Cada passo motiva a trama
revela planos impulsiona
sou eu que escrevo o drama
mas é ele que me engana.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
SIMPLES CANÇÃO
Quais os sinais eu posso acreditar
quando ainda sonho com você
apesar de tentar tanto esquecer
e ofuscar esse amor com mil coisas a fazer
essa canção é muito simples
não pretende ser maior
fala de alguém já se foi
viajando para longe
mas por dentro não consegue se afastar
O que se faz quando se ama
e não se pode aproximar
nem o tempo é perfeito
quando trabalha para o acaso nos juntar
chorar não é nenhum apego
é a lembrança que se vai
se despedindo lentamente
cada imagem é a saudade
que o presente luta para se livrar
o que se faz ao acordar
quando no sonho tudo é bom
integrados em assuntos como amigos ou amantes
abrir os olhos é tirar a dúvida com a ilusão
O que se faz para esquecer
quando a memória quer ficar
é tentar seguir em frente
subindo e descendo para quem sabe um dia a história se fechar
.
quando ainda sonho com você
apesar de tentar tanto esquecer
e ofuscar esse amor com mil coisas a fazer
essa canção é muito simples
não pretende ser maior
fala de alguém já se foi
viajando para longe
mas por dentro não consegue se afastar
O que se faz quando se ama
e não se pode aproximar
nem o tempo é perfeito
quando trabalha para o acaso nos juntar
chorar não é nenhum apego
é a lembrança que se vai
se despedindo lentamente
cada imagem é a saudade
que o presente luta para se livrar
o que se faz ao acordar
quando no sonho tudo é bom
integrados em assuntos como amigos ou amantes
abrir os olhos é tirar a dúvida com a ilusão
O que se faz para esquecer
quando a memória quer ficar
é tentar seguir em frente
subindo e descendo para quem sabe um dia a história se fechar
.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
SEM MAIS
Não queria, mas é assim, necessário.
Porque às vezes é preciso parar,
Senão ficam apenas fantasias
Com doses de dores em frascos de ilusão.
Se tivesse o mínimo, talvez faria o contrário
Mas nem o mínimo me é concedido
Negocio meu destino para não me perder
Em falsos encantos, certeiras ciladas
Faço uma balburdia em copo d'água
Me surpreendo com minhas próprias profundidades
Não consigo lhe dar com o “não”
Mas o aceito sem contestar
Envergonhado fico com esse sofrimento
Como se ele não me fosse de direito
A fraqueza é involuntária
E o desejo uma obsessão
Só me resta seguir numa única direção
Ela me guiará para o lado oposto
O outro lado
O lado de lá
E, lamentando, um dia esquecerei
Talvez duvidando do próprio esquecimento
Ou injuriando-o com manhas infantis
De quem não obteve o que gostaria
Mas o que consola é que nem sempre a malcriação faz sentido
E muitas vezes a manha não tem razão
Então vou, lançando-me em mistérios
Quem sabe, sem mais, consigo
Ir sem olhar pra trás
Porque às vezes é preciso parar,
Senão ficam apenas fantasias
Com doses de dores em frascos de ilusão.
Se tivesse o mínimo, talvez faria o contrário
Mas nem o mínimo me é concedido
Negocio meu destino para não me perder
Em falsos encantos, certeiras ciladas
Faço uma balburdia em copo d'água
Me surpreendo com minhas próprias profundidades
Não consigo lhe dar com o “não”
Mas o aceito sem contestar
Envergonhado fico com esse sofrimento
Como se ele não me fosse de direito
A fraqueza é involuntária
E o desejo uma obsessão
Só me resta seguir numa única direção
Ela me guiará para o lado oposto
O outro lado
O lado de lá
E, lamentando, um dia esquecerei
Talvez duvidando do próprio esquecimento
Ou injuriando-o com manhas infantis
De quem não obteve o que gostaria
Mas o que consola é que nem sempre a malcriação faz sentido
E muitas vezes a manha não tem razão
Então vou, lançando-me em mistérios
Quem sabe, sem mais, consigo
Ir sem olhar pra trás
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
SEM PRETENSÃO
O amor é o existir com temperos finos.
É o gás, o combustível, o essencial
É a simplicidade, como esse pequeno ensaio
O que falta no vazio
Oportunidade
O amor também é sofrimento prolongado
Do apaixonado
perguntando como desapaixonar
É tentar selecionar as lembranças para não se auto machucar
O amor é o encontro passional
Mas o permanecer é maturidade
É construção que vem do nada
Até levantar uma cidade
O amor é liberdade
Integração
É fantasia sexual
É fantasia solitária
É fantasiar a fantasia
Imaginação
É sorrir com olhos
É permissão
É carinho
É gostoso
É bom
O amor é escrever essas palavras
Sem necessariamente amar
Porque se não acreditar no amor
Ele nunca virá
...
É o gás, o combustível, o essencial
É a simplicidade, como esse pequeno ensaio
O que falta no vazio
Oportunidade
O amor também é sofrimento prolongado
Do apaixonado
perguntando como desapaixonar
É tentar selecionar as lembranças para não se auto machucar
O amor é o encontro passional
Mas o permanecer é maturidade
É construção que vem do nada
Até levantar uma cidade
O amor é liberdade
Integração
É fantasia sexual
É fantasia solitária
É fantasiar a fantasia
Imaginação
É sorrir com olhos
É permissão
É carinho
É gostoso
É bom
O amor é escrever essas palavras
Sem necessariamente amar
Porque se não acreditar no amor
Ele nunca virá
...
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
O MENINO QUE GOSTAVA DE LER
Esse continho faz parte do projeto "O LIVRO QUE EU LI"
um texto infantil que estimula a literatura para as crianças.
Vamos fazer uma única apresentação na Colônia de Férias em Vila Cruzeiro
essa quarta, dia 26, às 19 horas.
Aproveitando que estaremos lá, vamos homenagear Otávio Júnior, morador de Vila Crizeiro, que dedica sua vida ao estímulo da leitura. Eis o continho abaixo baseado em seu depoimento para Saraiva
A peça ( O Livro que eu li), é um projeto para as escolas/Ongse todos aqueles que tem interesse nesse trabalho...
Ele era tão menino, igual a todos os outros meninos
Na comunidade onde morava tudo era sempre igual
Não tinha outra diversão, senão jogar futebol.
E era isso que o menino fazia, todo dia, ele ia, ao campinho central.
Um dia, a caminho do campinho, o menino teve uma visão.
Não foi atrás da árvore, no topo da montanha, além do arco-íris.
Foi dentro de um lixão
O menino viu, com seus próprios olhos.
Não era uma lâmpada do Aladim, nem um bilhete premiado.
Era um livro. O livro do Don Raton
O menino, hipnotizado, pegou o livro na mão.
E naquele minuto ele já não era um menino como qualquer outro menino
Naquele minuto tudo mudou.
Voltou para casa, a chuva caiu, o tempo fechou.
Enquanto esperava melhorar, o menino leu.
Leu, leu, leu, leu e... terminou.
Dentro dele algo aconteceu.
Respiração forte, adrenalina, muita emoção.
Chorou, riu, pulou, berrou, silenciou!
Ficou com fome. Muita fome. Fome de mais história.
Queria imaginar mais, rir mais, chorar mais e mais e mais...
Procurou algum livro dentro de casa, mas seu irmão lhe falou:
“ Pra que você quer ler? É tão chato...”
“Chato? Chato por quê?”
“ Ué? Porque é obrigação”
Obrigação? - o menino pensou- como pode ser obrigação algo que é tão legal?
Não entendeu. Será que o livro que leu era uma exceção?
Tinha que saber. Tinha que ler.
O menino, pela primeira vez saiu da comunidade.
Foi se embrenhar na cidade.
Enfrentou, carros, ônibus, bicicletas, caminhão.
Ouviu falar de um lugar onde as pessoas iam só pra ler.
Eram as Bibliotecas! Ele precisava conhecer!
Desse jeito, o menino conheceu a cidade do Rio de Janeiro.
A biblioteca Nacional, ficava no Cinelândia, a Estadual na Av. Presidente Vargas
e o Museu República, tão lindo, no Catete.
Ele passou a ler o dia inteiro.
Conheceu um monte autor genial
Era o menino descobrindo a Literatura Nacional.
Percebeu que na escola era um dos poucos que gostava de ler.
Foi aí que o menino passou a escrever.
Queria dizer para seus amigos que a leitura não era apenas uma obrigação.
Podia ser sim uma grande diversão.
Imagina descobrir lugares desconhecidos, personagens fantásticos, histórias engraçadas, emocionantes e até de terror?
E para isso não dependiam de nada. Apenas de querer.
Foi aí que surgiu O Livro Encantado.
O primeiro texto que o menino escreveu.
Ele mesmo fez o cenário com a própria mão, utilizando papelão.
Era uma importante produção.
Todo mundo adorou. Principalmente os professores de literatura.
A peça do menino falava da alegria de ler.
E os alunos foram ficando curiosos, querendo entender.
Pediam livros emprestados para saber.
Eram tantos alunos que os livros foram acabando
E aí, o menino conseguiu que as pessoas fossem doando.
Pronto! Sua vida fazia sentido.
Percebeu sua missão.
A partir desse momento, o menino não parou mais
Começou mais uma empreitada
Incentivar a literatura em todo o Rio de janeiro.
Começaria na sua região: Vila Cruzeiro
O menino foi crescendo e ficando cada vez mais esperto.
Ia a todo evento de leitura que sabia, sendo longe ou perto.
A cada dia, o menino conquistava mais seu espaço
Recebia mais doações e montou um acervo.
Não havia nada que o impedia de crescer.
Deu o nome do projeto de ler é 10 e nem sem dinheiro , ele deixou de acontecer
O projeto está em expansão e já conquistou o Complexo do Alemão.
Um dia pretende conquistar toda cidade.
Já atende a mais de 20 comunidades.
Hoje sua vida é realmente uma alegria
até porque a criançada adora ler mais poesia
É a ebulição cultural na periferia.
Viva o menino Otávio Junior!
Nos mostrou que a vida pode ter muita fantasia!
http://www.youtube.com/watch?v=k_8EH6KtxNE&NR=1
Projeto O Livro que eu Li
Texto: Renata Mizrahi
Concepção: Natasha Corbelino e Renata Mizrahi
Direção: Morena Cattoni
Elenco: Dulce Penna e Natasha Corbelino
Voz em Off: Luíza Alexander
Projeto Visual: Letícia Rumjanek
Músicas: Renata Mizrahi
Arranjos: Alberto kuri
Trilha sonora: Bruno Alexander
Produção: Natasha Corbelino
um texto infantil que estimula a literatura para as crianças.
Vamos fazer uma única apresentação na Colônia de Férias em Vila Cruzeiro
essa quarta, dia 26, às 19 horas.
Aproveitando que estaremos lá, vamos homenagear Otávio Júnior, morador de Vila Crizeiro, que dedica sua vida ao estímulo da leitura. Eis o continho abaixo baseado em seu depoimento para Saraiva
A peça ( O Livro que eu li), é um projeto para as escolas/Ongse todos aqueles que tem interesse nesse trabalho...
Ele era tão menino, igual a todos os outros meninos
Na comunidade onde morava tudo era sempre igual
Não tinha outra diversão, senão jogar futebol.
E era isso que o menino fazia, todo dia, ele ia, ao campinho central.
Um dia, a caminho do campinho, o menino teve uma visão.
Não foi atrás da árvore, no topo da montanha, além do arco-íris.
Foi dentro de um lixão
O menino viu, com seus próprios olhos.
Não era uma lâmpada do Aladim, nem um bilhete premiado.
Era um livro. O livro do Don Raton
O menino, hipnotizado, pegou o livro na mão.
E naquele minuto ele já não era um menino como qualquer outro menino
Naquele minuto tudo mudou.
Voltou para casa, a chuva caiu, o tempo fechou.
Enquanto esperava melhorar, o menino leu.
Leu, leu, leu, leu e... terminou.
Dentro dele algo aconteceu.
Respiração forte, adrenalina, muita emoção.
Chorou, riu, pulou, berrou, silenciou!
Ficou com fome. Muita fome. Fome de mais história.
Queria imaginar mais, rir mais, chorar mais e mais e mais...
Procurou algum livro dentro de casa, mas seu irmão lhe falou:
“ Pra que você quer ler? É tão chato...”
“Chato? Chato por quê?”
“ Ué? Porque é obrigação”
Obrigação? - o menino pensou- como pode ser obrigação algo que é tão legal?
Não entendeu. Será que o livro que leu era uma exceção?
Tinha que saber. Tinha que ler.
O menino, pela primeira vez saiu da comunidade.
Foi se embrenhar na cidade.
Enfrentou, carros, ônibus, bicicletas, caminhão.
Ouviu falar de um lugar onde as pessoas iam só pra ler.
Eram as Bibliotecas! Ele precisava conhecer!
Desse jeito, o menino conheceu a cidade do Rio de Janeiro.
A biblioteca Nacional, ficava no Cinelândia, a Estadual na Av. Presidente Vargas
e o Museu República, tão lindo, no Catete.
Ele passou a ler o dia inteiro.
Conheceu um monte autor genial
Era o menino descobrindo a Literatura Nacional.
Percebeu que na escola era um dos poucos que gostava de ler.
Foi aí que o menino passou a escrever.
Queria dizer para seus amigos que a leitura não era apenas uma obrigação.
Podia ser sim uma grande diversão.
Imagina descobrir lugares desconhecidos, personagens fantásticos, histórias engraçadas, emocionantes e até de terror?
E para isso não dependiam de nada. Apenas de querer.
Foi aí que surgiu O Livro Encantado.
O primeiro texto que o menino escreveu.
Ele mesmo fez o cenário com a própria mão, utilizando papelão.
Era uma importante produção.
Todo mundo adorou. Principalmente os professores de literatura.
A peça do menino falava da alegria de ler.
E os alunos foram ficando curiosos, querendo entender.
Pediam livros emprestados para saber.
Eram tantos alunos que os livros foram acabando
E aí, o menino conseguiu que as pessoas fossem doando.
Pronto! Sua vida fazia sentido.
Percebeu sua missão.
A partir desse momento, o menino não parou mais
Começou mais uma empreitada
Incentivar a literatura em todo o Rio de janeiro.
Começaria na sua região: Vila Cruzeiro
O menino foi crescendo e ficando cada vez mais esperto.
Ia a todo evento de leitura que sabia, sendo longe ou perto.
A cada dia, o menino conquistava mais seu espaço
Recebia mais doações e montou um acervo.
Não havia nada que o impedia de crescer.
Deu o nome do projeto de ler é 10 e nem sem dinheiro , ele deixou de acontecer
O projeto está em expansão e já conquistou o Complexo do Alemão.
Um dia pretende conquistar toda cidade.
Já atende a mais de 20 comunidades.
Hoje sua vida é realmente uma alegria
até porque a criançada adora ler mais poesia
É a ebulição cultural na periferia.
Viva o menino Otávio Junior!
Nos mostrou que a vida pode ter muita fantasia!
http://www.youtube.com/watch?v=k_8EH6KtxNE&NR=1
Projeto O Livro que eu Li
Texto: Renata Mizrahi
Concepção: Natasha Corbelino e Renata Mizrahi
Direção: Morena Cattoni
Elenco: Dulce Penna e Natasha Corbelino
Voz em Off: Luíza Alexander
Projeto Visual: Letícia Rumjanek
Músicas: Renata Mizrahi
Arranjos: Alberto kuri
Trilha sonora: Bruno Alexander
Produção: Natasha Corbelino
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
CARTA AO VENTO
Às vezes, só somos dignos dos nossos olhos quando realmente enxergamos.
Consigo ver tudo aquilo que eu não vi.
Você me dizendo “não” através de palavras disfarçadas de cuidados delicados.
Palavras que me confundiam, estando eu, cega.
Me faziam atirar meu corpo, diversas vezes, em chãos de cimentos, com ilusórias pretensões de te fazer mudar.
Mudar? Coitados daqueles que não conseguem enxergar. Talvez por medo da falsa solidão - compartilhando a ideia de que a solidão é falsa – trocamos a plenitude existencial pelo vazio a dois.
Tantas vezes te coloquei (metaforicamente) no colo e fui incapaz de ouvir seu suplício, o seu “Para!” o seu, “Se afasta!”. Ao contrário, quanto mais você gritava no silêncio, mais recebia meu carinho, talvez esse, o meu suplício.
Não vi, não ouvi, não falei. O meu calar sentenciava minha dor e alimentava o nosso fim.
Imaginava o seu momento ideal. O momento do “tudo mudou”, “tudo vai ser diferente”, “Você, finalmente, terá o lugar que merece.” Imaginar, nesse caso, não é um verbo. É um substantivo que prolonga o não agir.
Mas não há culpa na crueldade quando ela vem da egoica carência.
É somente pena perceber que poderíamos viver o nosso tempo de outra forma.
Mas se a tristeza é tão eficaz para o crescimento, então, sinceros agradecimentos.
Agora que enxergo já posso realmente amar. Esse sim, verbo tão necessário.
.
Consigo ver tudo aquilo que eu não vi.
Você me dizendo “não” através de palavras disfarçadas de cuidados delicados.
Palavras que me confundiam, estando eu, cega.
Me faziam atirar meu corpo, diversas vezes, em chãos de cimentos, com ilusórias pretensões de te fazer mudar.
Mudar? Coitados daqueles que não conseguem enxergar. Talvez por medo da falsa solidão - compartilhando a ideia de que a solidão é falsa – trocamos a plenitude existencial pelo vazio a dois.
Tantas vezes te coloquei (metaforicamente) no colo e fui incapaz de ouvir seu suplício, o seu “Para!” o seu, “Se afasta!”. Ao contrário, quanto mais você gritava no silêncio, mais recebia meu carinho, talvez esse, o meu suplício.
Não vi, não ouvi, não falei. O meu calar sentenciava minha dor e alimentava o nosso fim.
Imaginava o seu momento ideal. O momento do “tudo mudou”, “tudo vai ser diferente”, “Você, finalmente, terá o lugar que merece.” Imaginar, nesse caso, não é um verbo. É um substantivo que prolonga o não agir.
Mas não há culpa na crueldade quando ela vem da egoica carência.
É somente pena perceber que poderíamos viver o nosso tempo de outra forma.
Mas se a tristeza é tão eficaz para o crescimento, então, sinceros agradecimentos.
Agora que enxergo já posso realmente amar. Esse sim, verbo tão necessário.
.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
O CORPO
O tronco é todo faísca
detonador de raios
horas aceso
elétrico
magnético
Os olhos comprimem águas
de memórias futuras
fecham e abrem
agindo no escuro vazio
esperançosos com a a sonhada visão
A pele enrijece
arrepia
solitária
uiva no silêncio
à espreita de qualquer chance
que possa surgir sem avisar
O coração em disparada
quase sufoca
não aguentando o rojão
e o mistério
eleva com toda força
a batida desvairada
e disrítmica
Os pés estão perdidos
e andando em círculos
entortados
temem o caminho
paralisam
acimentam o medo
Das mãos saem química
explosiva de alta tensão
sofrem
com o não tato
se metem em lugares ermos
úmidos
sombrios
O ventre absorve
os fatos
grita
geme
morre
vive
A cabeça
Ah... cabeça...
pira
feito pião
quando tá para parar
tentando se manter por uma base fina
roda e cai, sem cessar...
...
detonador de raios
horas aceso
elétrico
magnético
Os olhos comprimem águas
de memórias futuras
fecham e abrem
agindo no escuro vazio
esperançosos com a a sonhada visão
A pele enrijece
arrepia
solitária
uiva no silêncio
à espreita de qualquer chance
que possa surgir sem avisar
O coração em disparada
quase sufoca
não aguentando o rojão
e o mistério
eleva com toda força
a batida desvairada
e disrítmica
Os pés estão perdidos
e andando em círculos
entortados
temem o caminho
paralisam
acimentam o medo
Das mãos saem química
explosiva de alta tensão
sofrem
com o não tato
se metem em lugares ermos
úmidos
sombrios
O ventre absorve
os fatos
grita
geme
morre
vive
A cabeça
Ah... cabeça...
pira
feito pião
quando tá para parar
tentando se manter por uma base fina
roda e cai, sem cessar...
...
domingo, 9 de janeiro de 2011
RE COMEÇAR
Um passo
e a lembrança diz
cresça
não se perca
em dispersivos
encontros com a nostalgia
perceba
a história que se faz torta
em pingos soltos de lucidez
seu caos pode virar sua ordem
se olhe
se veja
se conheça
se respeita
se toda
se inteira
no céu com diamantes
e o sol
sol sol
da sua terra
sua herança
que quer te arrancar de casa
a qualquer custo
deixar -se
coragem na dor
algo na chuva diz
mova-se
Re comece
...
e a lembrança diz
cresça
não se perca
em dispersivos
encontros com a nostalgia
perceba
a história que se faz torta
em pingos soltos de lucidez
seu caos pode virar sua ordem
se olhe
se veja
se conheça
se respeita
se toda
se inteira
no céu com diamantes
e o sol
sol sol
da sua terra
sua herança
que quer te arrancar de casa
a qualquer custo
deixar -se
coragem na dor
algo na chuva diz
mova-se
Re comece
...
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
DESNUDO
Dentro o inferno e o céu travam uma luta
A derradeira , a grega, a loucura toda
jorra, domina , paralisa, feito bruxa solta
em escola de criança aprisionada
querendo sair, sem correr
aprendendo no vazio, no silêncio
e chorando aos cantos
sentindo sob a pele a verdade toda errada
que manda sofrer
mas não faz nada
por não saber.
É a sina dos perdidos desvairados
entregues às almas aparentadas dos escritores
dos seculo XIX
ainda hoje, tão distante e tão próximos
de tudo isso misturado
a evolução mal resolvida
os dogma, conceitos e regras malditas
que paralisam a fluidez que não existe
nem nunca existiu.
Apenas fantasias
anseios
assombros
desejos inacabados
e dores.
Também há sombra na beleza
sorriso na escuridão amedrontada
chamando a atenção em vão
através de grunhidos soltos na noite
pesadelo dos mal intencionados
famintos por amores incompreendidos
se acalmam e morrem de insatisfação
exterminam a pulsação movedora da existência
para não se deparar com o não
com a dúvida
com o nada.
...
A derradeira , a grega, a loucura toda
jorra, domina , paralisa, feito bruxa solta
em escola de criança aprisionada
querendo sair, sem correr
aprendendo no vazio, no silêncio
e chorando aos cantos
sentindo sob a pele a verdade toda errada
que manda sofrer
mas não faz nada
por não saber.
É a sina dos perdidos desvairados
entregues às almas aparentadas dos escritores
dos seculo XIX
ainda hoje, tão distante e tão próximos
de tudo isso misturado
a evolução mal resolvida
os dogma, conceitos e regras malditas
que paralisam a fluidez que não existe
nem nunca existiu.
Apenas fantasias
anseios
assombros
desejos inacabados
e dores.
Também há sombra na beleza
sorriso na escuridão amedrontada
chamando a atenção em vão
através de grunhidos soltos na noite
pesadelo dos mal intencionados
famintos por amores incompreendidos
se acalmam e morrem de insatisfação
exterminam a pulsação movedora da existência
para não se deparar com o não
com a dúvida
com o nada.
...
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
VOCÊ DEIXEI. EU PARTIU
Daqui de longe eu vejo
todas as possibilidades lançadas , jorradas ,
perdidas, soltas.
Daqui eu vejo a coragem soterrada
a alegria intimidada
Daqui de longe, longe
afastada, eu sinto, eu lamento
eu, medíocre, percebo
Eu finjo
Eu lembro
Não querendo, desejo
Daqui não me tens
Não terás
Não serei
Não serás
Daqui, dali
Eu ouço
Eu falo
Eu tremo
Eu, química, anseio
Daqui sou ontem
Daqui és passado
Presente pensando
Futuro fantasiado
Você deixou, eu fui
Você foi, eu deixei
Você te deixou
Eu me fui
... e eu queria te dizer que...
.
todas as possibilidades lançadas , jorradas ,
perdidas, soltas.
Daqui eu vejo a coragem soterrada
a alegria intimidada
Daqui de longe, longe
afastada, eu sinto, eu lamento
eu, medíocre, percebo
Eu finjo
Eu lembro
Não querendo, desejo
Daqui não me tens
Não terás
Não serei
Não serás
Daqui, dali
Eu ouço
Eu falo
Eu tremo
Eu, química, anseio
Daqui sou ontem
Daqui és passado
Presente pensando
Futuro fantasiado
Você deixou, eu fui
Você foi, eu deixei
Você te deixou
Eu me fui
... e eu queria te dizer que...
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
EU PODERIA TE.
Seria lindo se.
Um pouco triste de.
Mas o que foi é.
E o que ficou vai.
Talvez um dia em.
Sem planejar por.
Nem cultivar a.
Somente estar pra.
Às vezes é, mas.
Pra não cair na.
E acalmar o .
É bom cuidar do.
Mesmo com.
Nos leve ao.
Tentando que.
Chegando no.
...
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
CELEBRAÇÃO
Vamos voltar a celebrar a nossa união e o nosso tempo.
O tempo da nossa alegria e felicidade.
O tempo das nossas músicas e poesias.
O tempo de natureza e simplicidade.
O tempo da nossa amizade.
O tempo dos nossos olhares, o tempo das fraquezas, desabafos e da cumplicidade.
O tempo das fotografias e das filmagens.
O tempo do nosso vazio e do nosso silêncio.
O tempo que foi o nosso tempo.
Também vamos celebrar o tempo da nossa infelicidade.
Porque nela houve a tentativa de resgatar o outro tempo.
E na tentativa ouvimos a voz que vem da alma e ela nos disse que já foi o nosso tempo.
E só porque nossas almas estão felizes e nossos corpos respirando,
viveremos um novo tempo.
Seremos um dia amigos e será um grande encontro!
.
O tempo da nossa alegria e felicidade.
O tempo das nossas músicas e poesias.
O tempo de natureza e simplicidade.
O tempo da nossa amizade.
O tempo dos nossos olhares, o tempo das fraquezas, desabafos e da cumplicidade.
O tempo das fotografias e das filmagens.
O tempo do nosso vazio e do nosso silêncio.
O tempo que foi o nosso tempo.
Também vamos celebrar o tempo da nossa infelicidade.
Porque nela houve a tentativa de resgatar o outro tempo.
E na tentativa ouvimos a voz que vem da alma e ela nos disse que já foi o nosso tempo.
E só porque nossas almas estão felizes e nossos corpos respirando,
viveremos um novo tempo.
Seremos um dia amigos e será um grande encontro!
.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
A BELEZA (para mim)
A alegria está na simplicidade
e a simplicidade, na delicadeza
Viver é perceber a sutileza
que se esconde atrás de cada fenda do segundo
Cuidar da sensibilidade
é estar em plenitude com a beleza.
Saber amar é o mesmo que felicidade
e a felicidade é valorizar
O choro limpa o medo da alma.
Ouvir a alma é dormir em paz.
(amém)
http://www.youtube.com/watch?v=7t-q2YqUvAo
e a simplicidade, na delicadeza
Viver é perceber a sutileza
que se esconde atrás de cada fenda do segundo
Cuidar da sensibilidade
é estar em plenitude com a beleza.
Saber amar é o mesmo que felicidade
e a felicidade é valorizar
O choro limpa o medo da alma.
Ouvir a alma é dormir em paz.
(amém)
http://www.youtube.com/watch?v=7t-q2YqUvAo
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
O ESSENCIAL É O QUE FICA
Pedi pro céu
Não me afastar
Do seu olhar
Sozinho
Improvisei
Um outro amor
Pra te mostrar
O meu caminho
Volta pra cá
Eu vou saber
Recompensar
E desfazer
As suas mágoas...
Foi tanta água
Que saiu de mim.
Agora eu vou
Até o fim
Dessa canção
Quem sabe assim
Um dia volto
A te fazer
Feliz ...
O que ficou
Não foi a dor
Nem seu olhar
Perdido
Foi um grande amor
Que eternizou
O essencial
Tão lindo.
.
Não me afastar
Do seu olhar
Sozinho
Improvisei
Um outro amor
Pra te mostrar
O meu caminho
Volta pra cá
Eu vou saber
Recompensar
E desfazer
As suas mágoas...
Foi tanta água
Que saiu de mim.
Agora eu vou
Até o fim
Dessa canção
Quem sabe assim
Um dia volto
A te fazer
Feliz ...
O que ficou
Não foi a dor
Nem seu olhar
Perdido
Foi um grande amor
Que eternizou
O essencial
Tão lindo.
.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
SIGA
A gente acha que a saudade acaba
Mas ela fica guardada, escondida
Brincando lentamente com o tempo
Que é para a lembrança não transbordar.
Quando sugere, a gente segue
Quando aparece, a gente finge
Quando chega, a gente cala
Mesmo o ser mais alegre quando tem uma brecha, chora
Toda a porta que se fecha deixa uma fresta
Por onde passa a memória
Que nem sempre escolhe a melhor hora do destino
E, faceira, teima em se revelar
Quando sugere, a gente finge
Quando aparece, a gente cala
Quando chega,
A gente segue.
...
Mas ela fica guardada, escondida
Brincando lentamente com o tempo
Que é para a lembrança não transbordar.
Quando sugere, a gente segue
Quando aparece, a gente finge
Quando chega, a gente cala
Mesmo o ser mais alegre quando tem uma brecha, chora
Toda a porta que se fecha deixa uma fresta
Por onde passa a memória
Que nem sempre escolhe a melhor hora do destino
E, faceira, teima em se revelar
Quando sugere, a gente finge
Quando aparece, a gente cala
Quando chega,
A gente segue.
...
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