sexta-feira, 2 de julho de 2010

Tarde de inverno


É como se tempo parasse.
E parasse as mazelas da vida, as feridas abertas,
a tristeza, a moça perdida.
Ao olhar a vista a moça parou de se lamentar.
E colocou seus pés na água e começou a caminhar.
O mar a acolheu e a luz no final da tarde do apoardor
A trouxe de volta para o que é seu.
A lágrima que antes caia, agora cedeu.
Um sorriso de paz apareceu, e na imensidão do azul alaranjado
tudo resnaceu.
Celebrou o momento presente.
O que se ganhou se perdeu, e o que se perdeu, não perdeu.
Então continuou...

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