Andar a esmo na beira do mar, procurando um talvez ou talvez só andar.
A praia ao lado da rua, é flor no concreto, na cidade em movimento o mar entende tudo.
Sem mais por que, na tarde dando lugar à noite, todos olham na única direção.
De repente eis a lua, mas não é apenas a lua é a pura suspensão.
Entre flashes de máquinas e verdadeiros delírios, a bola cor de fogo que não é o sol, não cabe em nada.
A necessidade humana de registrar não consegue alcançar um milimetro de sua grandeza.
O horizonte vira um pintura e a cidade frenética continua.
Alguns compreendem certas dimensões da existência.
Olhar é apenas um sentido de tantos outros ocultos e incompreendidos.
A lua dá sentido a tudo. Ou tira o sentido de tudo. Se é que deve haver sentido. Ou precisa.
E ela, tão cheia, preenche o momento de vazio, que para muitos é a paz.
Oh, lua que é não branca de fulgores e de encanto...
Lua, espada nua,
ResponderExcluirbóia no céu imensa e amarela
tão redonda a lua, como flutua
vem navegando e o azu do firmamento
num silêncio lento
um trovador, cheio de estrelas...
Vamos nos preencher de lua!!!! Imagino que o belo post tenha sido uma homenagem ao fim da tarde de ontem, não?
EM , tempo, tem post novo na Clave!